O ET de Varginha

Ilustração de como seria o ET de Varginha

20 de janeiro de 1996, Varginha (MG), moradores locais avistam discos voadores no céu e estranhos seres, os quais foram posteriormente capturados pelo exército brasileiro e levados para análise em hospitais de Campinas (SP). Essa é a versão que há tempos é defendida pelos ufólogos, que ainda afirmam que essa instituição estaria sonegando informações a respeito desse caso até os dias de hoje.
A história inicia-se quando um homem chamado Carlos de Souza estava pilotando um ultraleve e teria avistado um objeto alongado e sem asas à uma distância de menos de 15 quilômetros do trevo que liga a Rodovia Fernão Dias à estrada que é utilizada para entrar em Varginha. Curioso, ele decide seguir o objeto por aproximadamente 10 quilômetros, quando então o perde de vista após ele desaparecer atrás de uma montanha da Fazenda Maiolini. Mesmo assim, ele decidiu seguir de carro até o local onde teria visto passar o objeto voador, onde dirigiu por uma estrada sem asfalto e avistou de longe, nesse local, militares recolhendo objetos metálicos e dois caminhões, um helicóptero e uma ambulância do exército.
Os militares teriam então avistado seu carro e o teria ameaçado dizendo para esquecer o que viu e que aquilo que eles estavam recolhendo eram restos de um balão do exército que fora utilizado para testes. Ele então vê os militares colocar parte desse objeto metálico em cima de um dos caminhões e a outra parte em cima do outro.
Após esse ocorrido, muitos relatos de avistamentos continuaram. Como o feito por uma senhora chamada Oralina Augusta de Freitas que estava observando seu gado de sua janela, quando estranhamente seu gado estoura e ela avista um objeto que liberava uma névoa de umas aberturas na parte da frente da fuselagem, desesperada ela corre para acordar seu marido, que acaba por também avistar o objeto pairando a 5 quilômetros de altura.
Horas depois desse acontecimento, um homem relatou que viu de sua varanda os bombeiros prenderem com uma rede de caça e depois colocarem em uma caixa de madeira,  um ser que estaria se movendo lentamente na direção de um pasto que pertencia a um senhor chamado José Gomes e que se localizava após as linhas férreas. Esse ser após ser capturado teria emitido um zumbido e teria sido colocado em um caminhão do exército que apareceu no local e o levou até a Escola de Sargentos localizada na cidade mais próxima.

No mesmo dia, após passar aproximadamente duas horas e meia da captura, três garotas: Liliane Fátima Silva com 16 anos na época, Valquíria Aparecida Silva com 14 anos e a irmã mais velha Kátia Andrade Xavier de 22 anos, estavam seguindo por um caminho mais curto para chegar ao bairro de Santana e que ficava a aproximadamente duas quadras e meia de distância de onde houve a captura, quando avistam um ser que estava agachado e que tinha: pele brilhante, olhos vermelhos e arregalados, sem pupilas e íris, braços longos e finos e veias saltadas; as observar lentamente. Elas então se apavoram, saem correndo do local e vão para as suas casas, onde contam o que viram para os pais.
Passaram-se duas horas depois desse evento e começa uma forte chuva na região, com queda de granizo e amedronta toda a população. Após esse temporal, dois militares chegam no local onde as garotas viram o estranho ser e, depois de algumas buscas, algo passa rapidamente na frente do veículo desses militares e tenta se esconder no pasto. É quando o policial Marco Eli Chereze de 23 anos, agarra a criatura pelo braço e o coloca no banco traseiro do carro, o levando para um hospital próximo. Chegando lá, para evitar histeria dos pacientes, doentes são transferidos de alas e os funcionários são instruídos a se calarem.
Esses relatos e essa afirmação por parte dos ufólogos tomaram uma proporção tão grande que esse assunto passou até a ser notícia na TV, como a que foi passada no Fantástico, segue o vídeo abaixo:

Anos depois, diante dessas acusações, o exército resolveu se pronunciar sobre o caso e instaurou um Inquérito Policial Militar em que eles afirmam que o que a população teria avistado seria na verdade um morador local que seria conhecido como "Mudinho", que costumava a ficar agachado (como o relato dizia),que poderia ter algum problema mental e que na época do ocorrido ele teria 30 anos, morava com a família em frente ao terreno onde as garotas avistaram o estranho ser, e que regularmente ele era visto recolhendo objetos no chão, como cigarros e galhos. No relatório desse inquérito eles ainda afirmam que a hipótese mais provável para o que foi avistado pelas garotas, era que elas teriam visto esse homem sujo em decorrência das chuvas e que estaria agachado próximo a um muro, o que teria as causado a falsa impressão de ter visto um ser estranho, em razão delas estarem aterrorizadas com os relatos de avistamentos que aconteciam na região.     

ET de Varginha seria na verdade o "Mudinho"

Apesar dessa possível "explicação", as afirmações sobre as atividades militares encobrirem seres extraterrestres não se encerraram. Recentemente, em fevereiro desse ano (2014), surgiu mais uma alegação ligando atividades com ETs, mas dessa vez ela estaria acontecendo na Unicamp, segundo o site Brasil Online. Essa fonte conta que a Unicamp funcionaria como a "Área 51" brasileira, pois lá se realizariam projetos e pesquisas desconhecidas com criaturas como as capturadas em Varginha, que teriam sido levadas para lá. Essas experiências aconteceriam numa região subterrânea dessa universidade, região essa conhecida como "Pavilhão 18". 

"O motivo de ser subterrânea seria para poder controlar os poderes mentais dos ETs e evitar que eles se comuniquem com outros de sua espécie através do uso da telepatia". "Lá seriam mantidos não só os ETs capturados em Varginha, como também todos os Chupacabras capturados vivos ou não", afirma o ufólogo Ricardo Roehe.

A Unicamp, em resposta, publicou nota oficial em que afirma que nela não há presença alguma desses seres.

Laboratório de Química da Unicamp - Lugar onde abrigaria o "Pavilhão 18"

Agradecimentos à: Istoé, Arquivo UFO e segredos.org